O que toda a marca que usa alguma mídia social procura é se
conectar com os seus consumidores, podendo variar se o objetivo é vender
mais, se relacionar melhor ou ter mais contato
com o público. Independente deste objetivo, quem trabalha e atua nesta
área está sempre buscando a melhor forma de utilizar estas ferramentas.
A grande questão é que, quanto melhor você se adaptar ao
serviço/mídia, mais proveito dele você vai poder tirar. Infelizmente,
muitas empresas não tem entendido muito bem essa parte. Twitter é
diferente de Orkut, que é diferente de Facebook e que por sua vez,
adivinha, é diferente de Instagram, que é diferente de Google+, ou
seja, nunca é igual – por mais semelhante que pareça.
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Então chega a hora de você parar e analisar as características dos
serviços que você costuma utilizar com a sua marca, tentando aproveitar
melhor o seu tempo investido neles. Vamos revisar alguns pontos:
Quem é o seu público?
Uma pergunta chave, e completamente ignorada pela maioria.
Você sabe quem é o seu público? Você sabe para quem você esta
direcionando a sua mensagem? A maioria parece não saber. Apesar de a internet
ser um local público, onde você pode acessar pessoas de todo o mundo,
você será seguido e acompanhado – provavelmente – apenas por pessoas com
interesse na sua marca. Se você vende carros, não adianta se comunicar
como um adolescente no Facebook, não vai ajudar.
Adolescentes são diferentes de adultos, eles procuram coisas
diferentes, compartilham coisas diferentes, interagem de forma
diferente, ou seja, são diferente de várias formas. É seu trabalho
compreender como eles interagem, como todos estes públicos afetam a sua
presença dentro da rede social.
Se você não sabe quem é o seu público pare tudo que está fazendo e defina:
- Qual a faixa etária? (Crianças, Adolescente, Jovens, Jovens Adultos, Adultos, Idosos… ?)
- Qual o gênero? (Homens, Mulheres, Homossexuais, Ambos…?)
- Qual o poder aquisitivo? (Baixa Renda, Classe Média, Alta Renda, AA+…?)
- Quais as aspirações e objetivos de vida do seu público?
- Como o seu produto/serviço influência na vida deles?
- Continue… quanto melhor definido, melhor.
- Crie os públicos secundários e terciários, aqueles que consomem por outras razões e/ou por influência de outras pessoas.
Depois de entender quem são as pessoas que você quer atingir, vamos as questões técnicas dos serviços.
Que tipo de publicações devo fazer? Textos, fotos, vídeos, imagens…?
Uma das primeiras coisas que você deve se perguntar é qual o
melhor tipo de conteúdo que deve ser publicado no serviço que você está
usando. Sabemos que o conteúdo que em geral tem um maior número de
interações são as imagens, mas dependendo do seu público, opiniões e vídeos podem ser muito bem recebidos também.
Mantenha um controle extenso sobre as publicações, identifique quais
são os conteúdos que geram maior interação e procure perceber a
semelhança entre os mais populares, o que tornou eles mais atraente do
que os outros? Foi alguma palavra que foi usada? Foi a forma como foi
escrita? Foi alguma pessoa influente que participou?
De qualquer forma, procure sempre fazer uma mescla de publicações e
observe as que lhe dão mais retorno. No caso de um blog, por exemplo, um
texto prolongado pode custar mais tempo de produção e não fazer tanto
sucesso nos primeiros dias, mas é um conteúdo com vida útil longa,
podendo gerar frutos por bastante tempo. Já no Facebook, um texto poderá
ser rapidamente esquecido, colocando em risco de ser apenas uma perda
de tempo.
O meio que estou inserido possui características únicas?
Enquanto você estiver pesquisando quais os conteúdos que chamam mais
atenção dentro da rede social você provavelmente começara a notar
padrões de linguagem, tais como o uso de #hashtag no Twitter, tipos de
imagens que são muito compartilhadas no Facebook e quais o filtros e
tipos de fotos que as pessoas buscam com mais frequência no Instagram.
Está etapa esta ligada diretamente as anteriores, pois além das
características globais de cada ferramenta, também haverão
característica dentro do grupo que você busca atingir. Adolescente
compartilham mais fotos do que textos, isto é uma característica global,
mas talvez dentro do público que você esteja querendo atingir os links
são muito fortes também.
Procure se informar, tente compreender os padrões de comportamento.
Por quê? Por quê? E por quê?
Nestes momentos devemos voltar aos nossos 8 anos de idade e
transformar tudo o que vemos em um grande ponto de interrogação… Por
quê? Tudo que ocorre tem uma explicação, tem um porquê. Tudo que é
compartilhado, foi compartilhado por alguma razão. A forma como as
pessoas compartilha ocorre por alguma razão.
Procure se perguntar sobre todas as questões possíveis, entendo
porque as pessoas se comportam daquele jeito vai aproximar muito mais a
sua comunicação delas. Se você entender porque aquele público se
comporta daquela forma, você com certeza saberá como se comportar
daquela forma também.
As características de um não servem para outro.
Não se esqueça de que mesmo sendo apenas um público, ele poderá usar
diferentes ferramentas de diferentes formas, portanto, esteja sempre
atento e procure se informar como cada um dos pontos levantados
anteriormente se encaixa no seu público em cada uma das ferramentas que
eles estão presentes.
Aprenda com o erro dos outros
Errar é humano, mas aproveite para aprender sobre o erro dos outros
para evitar que você cometa os mesmo. Entender as características de
cada mídia é evitar coisas estúpidas, como colocar em um anúncio o
QrCode que leva para um site não otimizado para dispositivos móveis (ou
mesmo um site em Flash, que é ainda pior).
Preste atenção no que os outros estão fazendo, perceba o que estão
fazendo de melhor (e adapte para sua realidade) e perceba o que estão
fazendo de pior (e evite fazer o mesmo).
Também para o mundo offline, não se esqueça!
É importante lembrar que estas mesmas perguntas servem também para
qualquer “mídia tradicional”, seja um anúncio no jornal ou 30″ em rede
nacional. Entender como aquela mídia funciona é essencial para
desenvolver um bom anúncio.
fonte: midiatismo